O nome "Leopardos do Sião" já foi utilizado para mais de uma dezena de grupos diferentes de Assamitas desde a Longa Noite. Tradicionalmente, todos esses grupos que têm pretensões ao título são compostos por membros radicais e judeus do clã que consideram seu objetivo principal agir como os defensores e vingadores de seu povo mortal (mesmo que os mortais não precisem de sua ajuda). O último aparecimento dos Leopardos foi no final dos anos 40, quando um ancião que se intitulava Zev Benzion (literalmente, "Lobo, filho do Sião") liderou oito assassinos habilidosos em uma matança de Membros da Camarilla que apoiavam indiretamente a ascensão do partido nazista. Benzion foi dilacerado em uma Caçada de Sangue no Rio de Janeiro em 1951, mas não antes de seus seguidores terem causado mais de 50 Mortes Finais e centenas de execuções de mortais alemães e austríacos.

Depois da destruição de Benzion, seus protegidos se espalharam aos quatro ventos. A maioria transformou-se em despojados, mas alguns retornaram com orgulho a Alarma. Um desses indivíduos, urna guerreira chamada Amaris bat Arida, passou as duas décadas seguintes selecionando e Abraçando seguidores secretamente. Durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, ela liderou uma matança secreta que destruiu toda a influência externa dos cainitas em Israel. Nos anos seguintes, os novos Leopardos do Sião não provocaram nenhuma interferência no destino da política de Israel, exceto a supressão brutal de qualquer tentativa por parte dos outros clãs de invadir o território. Somente os Seguidores de Set conseguiram retomar um ponto de Israel e, desde esse momento, iniciaram um jogo cruel de ataques e contra-ataques com os Leopardos.

Atualmente, os Leopardos do Sião são cismáticos dedicados, como já era de se esperar. Ur-Shulgi nunca os desafiou, exceto ao eliminar a feiticeira Sarah Schneier quando ela transmitiu a mensagem de al-Ashrad que iniciou o Cisma. O grupo possui apenas 20 Assamitas. o que nos leva a imaginar quem seriam seus aliados. Eles permanecem confinados em Israel e nos territórios vizinhos, mas alguns Leopardos foram vistos recentemente em cidades da Camarilla europeia.


INTERPRETANDO PERSONAGENS DOS LEOPARDOS DO SIÃO

Os Leopardos do Sião aceitam como membros, pelo menos provisórios, quaisquer cainitas da fé judaica que demonstrem tanto a habilidade quanto interesse necessários para defender o povo judeu de ameaças sobrenaturais. No entanto, é necessário ser aceito pelo grupo e pela própria Amaris para se tornar um dos Leopardos. Isso só acontece depois que o indivíduo arrisca sua vida (ou sua alma) pela fé judaica, pela nação de Israel ou pelo processo de paz no Oriente Médio.

Os Leopardos não excluem explicitamente os não Assamitas — na verdade, um de seus mais respeitados membros é um ancião Ventrue que construiu seu refúgio em Gaza há 300 anos. Entretanto, todos os candidatos de outros clãs são recebidos com muita suspeita. Os Leopardos seguem uma estrutura de "células" e Amaris bat Ariela lidera a organização a partir de seu refúgio em Tel Aviv. A maioria dos membros é hábil em combate pessoal, pois Amaris prefere utilizar carniçais e contatos humanos para conseguir apoio comum (e não do combate) a seus vários planos. Muitos desses agentes são os antigos servos dos cainitas mortos pelos Leopardos em 1967 que aceitaram o laço do sangue em troca da continuação de sua existência.

Referência
Livro do Clã Assamita, p. 59, 60


TRADUÇÃO DO LIVRO LORE OF CLANS

Os Leopardos de Sião vieram e se foram ao longo dos séculos. Enquanto os Assamitas recrutaram do Oriente Médio, eles recrutaram judeus. Enquanto houver Assamitas judeus, Leopardos estão prontos para defender seu povo contra quem quer que os ameace. Os Leopardos de Sião são um grupo informal de Assamitas judeus leais que invariavelmente apoiam o povo judeu e o Estado de Israel sempre que possível. Isso muitas vezes causa atrito entre os Leopardos e os palestinos Assamitas, e assim os Leopardos devem atuar com cautela. Questões que complicam ainda mais o grupo são os conflitos internos - nem todos os Leopardos estão convencidos de que as atitudes gerais de Israel em relação à Palestina são boas para a nação a longo prazo. Atualmente o grupo tem trabalhado sobre essas divisões. Afinal eles são vastamente superados em número pelos Assamitas que têm pouca ou nenhuma consideração pela santidade de Israel, e por conta disso eles não podem permitir quaisquer divisões internas.

Referência
V20 Lore of Clans, p. 23