Cenário: Demônio, a Queda – Mundo das Trevas
Aviso: algumas palavras do texto estão sob forma de tradução livre, já que o cenário não recebeu tradução por completo, outras mantiveram seu nome original em inglês. Ainda, as primeiras apresentações de palavras diferentes são em itálico, após, tomo a liberdade de não destacar mais. Estrangeirismos (mais especificamente nomes de livros sem versões traduzidas) seguem em itálico. Peço desculpas, pois algumas coisas soarão estranhas, ou complicadas demais, mas é, penso, o melhor que posso fazer.
_Morrigan Ankh
No princípio...
Nazathor “Princesa da Libertação Sublime” (no original, Princess of Majestic Liberation) é, possivelmente, um dos personagens mais interessantes para se considerar perigoso neste cenário. Embora, em minha opinião, suas aparições sejam superficiais através dos livros, sua presença e sua existência merecem atenção, dada sua posição entre os Caídos.
Anteriormente conhecida como Nazriel “Trono da Benevolência Infinita” (no original, Throne of Unbounded Benevolence), ela é uma Asharu, um Flagelo, da Casa responsável pela cura e pelos ventos, que resolveu seguir os passos de Lúcifer “Estrela-da-Manhã” e rebelar-se em prol da humanidade. Nazriel, então, rebelou-se pela mesma motivação que os outros Caídos, seu amor pela humanidade, mas também pela fé depositada em seu líder máximo.
A descrição de Nazriel, pelos livros, no período dos Primeiros Dias (o começo da Criação), relata uma devota incansável à tarefa de zelar pelos humanos, sendo ela própria quem levou os Asharu à presença de Adão e Eva já despertos (em DtF: Houses of the Fallen), sendo a síntese da gentileza e da compaixão de sua Casa, irradiando conforto e segurança a todos a sua volta. Ainda, Nazriel é descrita como conselheira e confidente fiel de Lúcifer, tendo também posição como sua consorte – questão confirmada através do romance “Trilogy of the Fallen 3: The Wreckage of Paradise”, por exemplo, no qual ela mesma pronuncia “Meu Amor”, enquanto participa de uma memória da presença do Estrela-da-Manhã.
Mas, conforme a leitura avança, Nazriel também é descrita como alguém que começa a questionar o andamento da causa rebelde, acreditando muito mais em seu superior, o Príncipe entre os Caídos, do que nos meios utilizados durante as eras de conflito contra o Criador e a Hoste Celestial. Ela, talvez, se manteve fiel mais por uma questão pessoal, do que moral. Optando por liderar através do exemplo, e, considerando-se os conflitos internos dos próprios rebeldes, Nazriel enfrentou a dura batalha de manter-se firme a um pensamento, à causa, apesar de evidências desgostosas, tendo a responsabilidade de ser um modelo para todos aqueles que a seguiram na causa de Lúcifer – a leitura indica que ela preferiu ser um agente de cura na prática, a serviço da Legião Carmesim, a envolver-se nas políticas e disputas das Legiões.
Nazathor “Princesa da Libertação Sublime” (no original, Princess of Majestic Liberation) é, possivelmente, um dos personagens mais interessantes para se considerar perigoso neste cenário. Embora, em minha opinião, suas aparições sejam superficiais através dos livros, sua presença e sua existência merecem atenção, dada sua posição entre os Caídos.
Anteriormente conhecida como Nazriel “Trono da Benevolência Infinita” (no original, Throne of Unbounded Benevolence), ela é uma Asharu, um Flagelo, da Casa responsável pela cura e pelos ventos, que resolveu seguir os passos de Lúcifer “Estrela-da-Manhã” e rebelar-se em prol da humanidade. Nazriel, então, rebelou-se pela mesma motivação que os outros Caídos, seu amor pela humanidade, mas também pela fé depositada em seu líder máximo.
A descrição de Nazriel, pelos livros, no período dos Primeiros Dias (o começo da Criação), relata uma devota incansável à tarefa de zelar pelos humanos, sendo ela própria quem levou os Asharu à presença de Adão e Eva já despertos (em DtF: Houses of the Fallen), sendo a síntese da gentileza e da compaixão de sua Casa, irradiando conforto e segurança a todos a sua volta. Ainda, Nazriel é descrita como conselheira e confidente fiel de Lúcifer, tendo também posição como sua consorte – questão confirmada através do romance “Trilogy of the Fallen 3: The Wreckage of Paradise”, por exemplo, no qual ela mesma pronuncia “Meu Amor”, enquanto participa de uma memória da presença do Estrela-da-Manhã.
Mas, conforme a leitura avança, Nazriel também é descrita como alguém que começa a questionar o andamento da causa rebelde, acreditando muito mais em seu superior, o Príncipe entre os Caídos, do que nos meios utilizados durante as eras de conflito contra o Criador e a Hoste Celestial. Ela, talvez, se manteve fiel mais por uma questão pessoal, do que moral. Optando por liderar através do exemplo, e, considerando-se os conflitos internos dos próprios rebeldes, Nazriel enfrentou a dura batalha de manter-se firme a um pensamento, à causa, apesar de evidências desgostosas, tendo a responsabilidade de ser um modelo para todos aqueles que a seguiram na causa de Lúcifer – a leitura indica que ela preferiu ser um agente de cura na prática, a serviço da Legião Carmesim, a envolver-se nas políticas e disputas das Legiões.
Durante e Após a Queda...
É válido ter em mente que os Caídos como, digamos, uma “espécie”, são temperados, ou melhor ainda, são forjados pelo “Antes e Depois do Tempo”. Existiram antes da morte, antes da matéria, originados da fonte mais pura do começo do universo: o próprio Deus, o Criador. Como a visão dos demônios é a única que temos, sua narrativa não é das mais confiáveis, porém, é uma fonte que descreve o Criador como um ser cruel... logo, sendo os demônios extensões do mesmo, não seriam eles próprios cruéis (ou com potencial para crueldade)? Sabemos que sim. A Queda, o Abismo, a sensação de traição por parte da humanidade, os abusos entre seus iguais, tudo isso contribuiu para aflorar o Tormento e o potencial “para o Mal” neles. E, apesar de toda sua natureza reconfortante e protetora, Nazriel não conseguiu ficar intocada pela loucura e o Tormento na existência atemporal dentro do Abismo.
E, embora não tenha sucumbido ao animalismo, à selvageria que muitos de seus irmãos chegaram, ela aprendeu sobre influência e hierarquia para sobreviver. As características que a tornavam encantadora não sumiram, porém, uma camada de um novo tipo de força se sobrepôs a isso, houve certo endurecimento de sua personalidade frente aos horrores de sua prisão, características essas que são exploradas (só nos são visíveis no cenário) através do corpo de Agatha Murfee – uma brasileira de 40 anos.
Agatha Murfee é remodelada a partir de Nazriel, sendo observada como alguém em uma nova fase: reinventada e austera. Trabalhando em um negócio de exportação de café, Agatha faz viagens frequentes entre Brasile Estados Unidos, geralmente entre Rio de Janeiro e Los Angeles, dando a Nazriel/Nazathor a oportunidade para colocar seus planos em relação a Lúcifer e outros Caídos em andamento.
É válido ter em mente que os Caídos como, digamos, uma “espécie”, são temperados, ou melhor ainda, são forjados pelo “Antes e Depois do Tempo”. Existiram antes da morte, antes da matéria, originados da fonte mais pura do começo do universo: o próprio Deus, o Criador. Como a visão dos demônios é a única que temos, sua narrativa não é das mais confiáveis, porém, é uma fonte que descreve o Criador como um ser cruel... logo, sendo os demônios extensões do mesmo, não seriam eles próprios cruéis (ou com potencial para crueldade)? Sabemos que sim. A Queda, o Abismo, a sensação de traição por parte da humanidade, os abusos entre seus iguais, tudo isso contribuiu para aflorar o Tormento e o potencial “para o Mal” neles. E, apesar de toda sua natureza reconfortante e protetora, Nazriel não conseguiu ficar intocada pela loucura e o Tormento na existência atemporal dentro do Abismo.
E, embora não tenha sucumbido ao animalismo, à selvageria que muitos de seus irmãos chegaram, ela aprendeu sobre influência e hierarquia para sobreviver. As características que a tornavam encantadora não sumiram, porém, uma camada de um novo tipo de força se sobrepôs a isso, houve certo endurecimento de sua personalidade frente aos horrores de sua prisão, características essas que são exploradas (só nos são visíveis no cenário) através do corpo de Agatha Murfee – uma brasileira de 40 anos.
Agatha Murfee é remodelada a partir de Nazriel, sendo observada como alguém em uma nova fase: reinventada e austera. Trabalhando em um negócio de exportação de café, Agatha faz viagens frequentes entre Brasile Estados Unidos, geralmente entre Rio de Janeiro e Los Angeles, dando a Nazriel/Nazathor a oportunidade para colocar seus planos em relação a Lúcifer e outros Caídos em andamento.
Coração Fiel x Coração Partido
Nazriel se tornou um dos líderes da Facção Luciferana, tão logo saiu do Abismo – e nomeou-se Nazathor, Princesa da Libertação Sublime. Seu histórico próximo a Lúcifer, e o fato de ser um dos Caídos mais poderosos na realidade, deu-lhe uma posição quase inquestionável entre muitos de seus irmãos. Sua fidelidade a faz mover “céus e terras” em busca de seu amado, guiada pela possibilidade de que seu castigo deve ser maior e mais cruel que os dos outros rebeldes. É de se supor que sua fidelidade seja “inquebrantável”, assim, quando Lúcifer for a ela, Nazathor dará a ele todos os recursos que acumulou, restituindo-lhe certo poder nesta nova realidade. Afinal, um amor que superou os horrores das guerras e os tormentos da prisão, um amor que segundo o próprio Lúcifer a fez invocá-lo todos os dias desde a Queda, desde o Abismo, pode tudo... certo? No livro “Time of Judgement”, nas páginas finais, há uma concepção de como serão os fins dos dias para os Caídos. Lúcifer prevê a própria “morte”, durante um duelo contra outro Caído, e prevê o desespero de Nazathor que, inundada pela dor e unida a ele por uma fidelidade passional, tira a própria vida. Esse trecho, descrito no ToJ, dá uma idéia de como é o comportamento de uma Nazathor apaixonada e fiel.
Ainda assim, Nazathor realmente conseguiria abrir mão completamente de tudo o que conquistou na ausência da “Estrela-da-Manhã”? Ela é uma figura central agora, uma líder, um expoente para seus irmãos de Facção. Mesmo sendo fiel, ela já questionara em seu próprio coração os métodos usados para implementar os planos de Lúcifer antes da Queda... seria bem provável que o fizesse de novo. E mais, os Caídos estão misturados às emoções humanas e, mesmo que isso não ocorresse, ver eras de sentimentos não correspondidos para acabar descobrindo que seu grande amor fez tudo de propósito, poderia despertar o pior lado de qualquer um, quem dirá de um ser atemporal? O que aconteceria com a Facção Luciferana? O que ocorreria na realidade? O que se pode esperar de um dos seres mais influentes de sua “espécie” e época? Se a fidelidade de Nazathor não for resistente a algumas descobertas, qual é a dimensão do perigo à frente?
Lúcifer deixa claro ao longo de, por exemplo, “Lucifer’s shadow, tales of the fallen angels” e “Trilogy of the fallen 3: the wreckage of paradise”, que ele acabou se tornando uma espécie de carcereiro de seus próprios irmãos, mantendo-os presos no Abismo, evitando que o mundo esteja exposto a seus tormentos, garantindo para que não haja qualquer espaço para eles nesta realidade – Nazathor inclusa. Ele também ignorou todas as invocações de seu nome feitas por ela e não a procurou tão logo fez sua Revelação ao mundo. Não é de se supor que a própria Nazathor fique instável ao descobrir que sua devoção foi subestimada e, assim, sinta-se traída? (E, dessa forma, dê razão a sua inimiga Suphlatus - Algoz Rapinante - ao acreditar que Lúcifer é, realmente, um Grande Traidor? -desde a Queda!)
Além da motivação de traição, ela passou tempo suficiente ao lado de Lúcifer para compreender alguns de seus métodos, conhece a estrutura e tem acesso aos recursos dos Luciferanos! - ainda, contaria com a ajuda de “Espinho Estelar” (no original, Star Thorn), um Caído descrito como terrivelmente apaixonado por ela e com ódio de Lúcifer por isso.
Sua lista de contatos para gerir uma vingança contra Lúcifer, os Luciferanos, a humanidade e a Criação vai além de Suphlatus e Espinho Estelar: Psidiel “Senhor da Renovação” (no original, Lord of renewal, outro pretendente rejeitado que acabou unindo-se a antiga Legião de Ébano), Yeshiniel (um Flagelo Faustiano com talento para obter recursos e ajudar qualquer Caído recém chegado à realidade, e que, curiosamente, ascendeu na hierarquia dos Caídos rapidamente), o Diabo Faustiano Belphigor (que duela contra o próprio Lúcifer no ToJ, contestando seu poder), o Devorador Luciferano Grifiel (cujo único propósito em seguir Lúcifer é justificar a própria trajetória de guerras, loucura e perdas como algo que não foi em vão), qualquer Caído que questione se ele é de fato a “Estrela-da-Manhã” e não outro impostor, qualquer Caído que o odeie por qualquer motivo, qualquer inimigo (mortal ou imortal) que surja das sombras.
Oficialmente, as possibilidades de uma Nazathor mergulhada em ira, ou eternamente devota, já foram exploradas no Companheiro do Narrador (no original, Storytellers Companion, sem tradução), sobre o futuro da Facção Luciferana. Abaixo, fica um texto de livre tradução que realizei há algum tempo, com grifos feitos especialmente para este texto, para quem não tem acesso ao material original, em inglês. O trecho fala de duas possibilidades de futuro para os Luciferanos, as duas envolvendo a decisão de Lúcifer em não retomar a guerra e não assumir como líder da Facção Luciferana.
Nazriel se tornou um dos líderes da Facção Luciferana, tão logo saiu do Abismo – e nomeou-se Nazathor, Princesa da Libertação Sublime. Seu histórico próximo a Lúcifer, e o fato de ser um dos Caídos mais poderosos na realidade, deu-lhe uma posição quase inquestionável entre muitos de seus irmãos. Sua fidelidade a faz mover “céus e terras” em busca de seu amado, guiada pela possibilidade de que seu castigo deve ser maior e mais cruel que os dos outros rebeldes. É de se supor que sua fidelidade seja “inquebrantável”, assim, quando Lúcifer for a ela, Nazathor dará a ele todos os recursos que acumulou, restituindo-lhe certo poder nesta nova realidade. Afinal, um amor que superou os horrores das guerras e os tormentos da prisão, um amor que segundo o próprio Lúcifer a fez invocá-lo todos os dias desde a Queda, desde o Abismo, pode tudo... certo? No livro “Time of Judgement”, nas páginas finais, há uma concepção de como serão os fins dos dias para os Caídos. Lúcifer prevê a própria “morte”, durante um duelo contra outro Caído, e prevê o desespero de Nazathor que, inundada pela dor e unida a ele por uma fidelidade passional, tira a própria vida. Esse trecho, descrito no ToJ, dá uma idéia de como é o comportamento de uma Nazathor apaixonada e fiel.
Ainda assim, Nazathor realmente conseguiria abrir mão completamente de tudo o que conquistou na ausência da “Estrela-da-Manhã”? Ela é uma figura central agora, uma líder, um expoente para seus irmãos de Facção. Mesmo sendo fiel, ela já questionara em seu próprio coração os métodos usados para implementar os planos de Lúcifer antes da Queda... seria bem provável que o fizesse de novo. E mais, os Caídos estão misturados às emoções humanas e, mesmo que isso não ocorresse, ver eras de sentimentos não correspondidos para acabar descobrindo que seu grande amor fez tudo de propósito, poderia despertar o pior lado de qualquer um, quem dirá de um ser atemporal? O que aconteceria com a Facção Luciferana? O que ocorreria na realidade? O que se pode esperar de um dos seres mais influentes de sua “espécie” e época? Se a fidelidade de Nazathor não for resistente a algumas descobertas, qual é a dimensão do perigo à frente?
Lúcifer deixa claro ao longo de, por exemplo, “Lucifer’s shadow, tales of the fallen angels” e “Trilogy of the fallen 3: the wreckage of paradise”, que ele acabou se tornando uma espécie de carcereiro de seus próprios irmãos, mantendo-os presos no Abismo, evitando que o mundo esteja exposto a seus tormentos, garantindo para que não haja qualquer espaço para eles nesta realidade – Nazathor inclusa. Ele também ignorou todas as invocações de seu nome feitas por ela e não a procurou tão logo fez sua Revelação ao mundo. Não é de se supor que a própria Nazathor fique instável ao descobrir que sua devoção foi subestimada e, assim, sinta-se traída? (E, dessa forma, dê razão a sua inimiga Suphlatus - Algoz Rapinante - ao acreditar que Lúcifer é, realmente, um Grande Traidor? -desde a Queda!)
Além da motivação de traição, ela passou tempo suficiente ao lado de Lúcifer para compreender alguns de seus métodos, conhece a estrutura e tem acesso aos recursos dos Luciferanos! - ainda, contaria com a ajuda de “Espinho Estelar” (no original, Star Thorn), um Caído descrito como terrivelmente apaixonado por ela e com ódio de Lúcifer por isso.
Sua lista de contatos para gerir uma vingança contra Lúcifer, os Luciferanos, a humanidade e a Criação vai além de Suphlatus e Espinho Estelar: Psidiel “Senhor da Renovação” (no original, Lord of renewal, outro pretendente rejeitado que acabou unindo-se a antiga Legião de Ébano), Yeshiniel (um Flagelo Faustiano com talento para obter recursos e ajudar qualquer Caído recém chegado à realidade, e que, curiosamente, ascendeu na hierarquia dos Caídos rapidamente), o Diabo Faustiano Belphigor (que duela contra o próprio Lúcifer no ToJ, contestando seu poder), o Devorador Luciferano Grifiel (cujo único propósito em seguir Lúcifer é justificar a própria trajetória de guerras, loucura e perdas como algo que não foi em vão), qualquer Caído que questione se ele é de fato a “Estrela-da-Manhã” e não outro impostor, qualquer Caído que o odeie por qualquer motivo, qualquer inimigo (mortal ou imortal) que surja das sombras.
Oficialmente, as possibilidades de uma Nazathor mergulhada em ira, ou eternamente devota, já foram exploradas no Companheiro do Narrador (no original, Storytellers Companion, sem tradução), sobre o futuro da Facção Luciferana. Abaixo, fica um texto de livre tradução que realizei há algum tempo, com grifos feitos especialmente para este texto, para quem não tem acesso ao material original, em inglês. O trecho fala de duas possibilidades de futuro para os Luciferanos, as duas envolvendo a decisão de Lúcifer em não retomar a guerra e não assumir como líder da Facção Luciferana.
FUTURO DECADENTE (Storytellers Companion, página 33)
Por outro lado, Lúcifer pode estar de saco cheio de ser o cara no cavalo branco, que o outro lado quer destruir. Sua reação ao ser encontrado, pode ser a versão Enoquiana de “Cai fora, criança, você me incomoda.”
Lúcifer Insubordinado. Se o Estrela-da-Manhã repudia seu exército, a facção colapsa da noite para o dia. Demônios deserdam em hordas, seja fugindo para outras facções (na maioria Rapinante, com Faustiana em segundo lugar), ou se tornando grupos espalhados inferiores a qualquer número de pretensos Duques ou Soberanos.
Grifiel não pode sobreviver a uma rejeição de Lúcifer. Se rejeitado, ele volta rastejando, implorando aceitação, de novo e de novo até que Lúcifer ou (1) perdoe e aceite sua fidelidade, ou (2) o destrua totalmente. Quanto a Nazathor, sua ira só faz com que ela deseje a morte do Estrela-da-Manhã.
Lúcifer Contido. Uma possibilidade final é que Lúcifer rejeite o manto da liderança, mas o faça secretamente. Se apenas algumas pessoas sabem que ele não está voltando para o exército, Nazathor as faz jurar segredo e faz um imenso estratagema. Ela diz ao exército que eles ainda estão procurando Lúcifer, enquanto, secretamente, garante que eles nunca vão encontrá-lo de novo. Isso significa que os conspiradores têm que ficar perto do Adversário (não é o lugar mais seguro para se estar), e isso significa que eles são os primeiros contramuro se a farsa for descoberta.
Uma variação particularmente desafiadora desse futuro é que a conspiração, na verdade, capture Lúcifer. (Não é uma tarefa fácil, mas também não é impossível.) Mantendo-o preso, eles, ou continuam sua busca enganosa, ou -ainda mais audaciosos- apresentam um demônio que clama ser Lúcifer. A plausibilidade do farsante determina se isso resulta em deserção de outros grupos, deserções para eles, ou -a opção mais interessante- de ambos. Luciferanos pensam que ele não pode ser o verdadeiro Lúcifer, então eles partem para os Faustianos, ou até mesmo os Ocultos, enquanto demônios de outras facções buscam tanto a liderança, que estão dispostos a serem conduzidos ao erro. Tais recém-chegados podem (ironicamente) ascender rapidamente através dos postos Luciferanos, já que eles são menos propensos para questionar a identidade da "Estrela-da-Manhã".
Referência:
DTF: Demon: The Fallen Rulebook, p.115-116
DTF: Demon Storytellers Companion, p. 30, 33
DTF: Houses of the Fallen, p. 39, 41, 44, 47-48, 155
DTF: Lucifer's Shadow: Tales of Fallen Angels, p. 98, 176
DTF: Trilogy of the Fallen 3: The Wreckage of Paradise, p. 26, 29, 31, 42, 133, 136, 275
WOD: World of Darkness: Time of Judgment, p. 218-222
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